segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Ainda falta 1 caramanhola....

Este final de semana, demos início a uma nova rotina.
Nova pra mim, claro!!

O Cadu, comigo nas fotos, fez essa viagem pela 4ª vez.
Mas, para mim, foi a primeira no estilo "de um ponto ao outro"; o que deve marcar a personalidade 4 caramanholas...
Foi muito light. 130 km, 4h e 15 de pedal, 5h e 44 de duração, parada pra lanche, dois pneus furados, vento a favor 99% do tempo e uma certeza: é exatamente o que me atrai e me motiva.
Saímos de Porto Alegre as 0800 da manhã. Fomos em direção a Tramandaí onde fica localizado o Parque Histórico Marechal Manoel Luís Osorio (www.osorio.org). Lá estava ocorrendo um evento chamado Concurso Completo de Equitação. Éo triathlon do hipismo e o meu quartel estava organizando.
Por conta de compromissos profissionais, tinha de me deslocar pra lá e convidei o Cadu pra ir comigo.
O resultao está aí embaixo em ordem cronológica inversa...
Como um suporte estava quebrado, só foram 3...


Comemorando o 20 de Setembro!!!
Sonho tradicional, do tamanho de um capacete!
Logo no início. Cadu parceiro pra indiada!!!

Saindo da cidade!
Resumindo....FAÇA!
Estou num grau de felicidade que é difícil explicar.
Me impressiona como a grande maioria dos meus amigos está enxergando este treino. É algo simples. Demanda dedicação, mas é muito tranquilo.



quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O espelho atlético.

Bolt, Phelps, Ciélo, Kaká... lista é grande. São vários ídolos e vários esportes. Mas será que devemos nos espelhar neles? Não seria melhor apenas nos inspirarmos neles?

O parâmetro do mundo esportivo gira em torno dos grandes astros, que são o motivo de uma cadeia comercial que começa em nós, os amadores. Tudo que consumimos no esporte está ligado a representatividade dos grandes ídolos. Logo, quem se destaca esportivamente quer ser como um deles.

A reflexão proposta neste post é: Até onde se espelhar em e almejar ser um ídolo é benéfico?

Muitos atletas profissionais e amadores recorrem ao uso de drogas para melhorar seu desempenho. No caso dos profissionais para possibilitar maior retorno financeiro e no caso dos amadores, para, apenas, satisfazer o ego. Absurdo?

Me parece que o ego passa a frente da consciência de que a própria vida está sendo prejudicada, nos dois casos, do profissional e do amador. No caso do profissional falta a estruturação psicológica e educacional prévia que vai dizer: Já deu, você é bom mas não o suficiente. Arrume outro emprego e seja um bom atleta amador (fato que ocorre em lugares como os EUA, onde os atletas são obrigados a fazer faculdade). Já no caso do amador a falta de estruturação prévia é a mesma, aliada a falta de um acompanhamento psicológico que não vai deixar a pessoa canalizar suas frustrações no esporte, querendo ser tudo que não é na sua vida.

O resultado disso? Atletas com bom potencial dopados...se humilhando ao serem banidos do esporte ou a devolverem medalhas olímpicas *. Os amadores; lesões, problemas gerais de saúde, mais frustrações.... E, o pior de tudo, ocorrendo nos dois casos: morte.

Com certeza a reflexão é mais profunda do que o título do post, mas seria um começo nos inspirarmos nos ídolos ao invés de querermo ser como eles. E essa inspiração pode vir dos ídolos máximos, como Bolt e Cielo, ou do seu colega de treino que, treina pacas, trabalha pacas e não deixa a peteca cair em sua casa.

Freestyle.

Referências informais: Conversas e posts do Augusto.

* O Brasil está prestes a receber a medalha de ouro do revezamento 4x100m no atletismo deposi que dois dos atletas americanos, ganhadores na ocasião, declaram publicamente terem se dopado na época.